O trabalho remoto veio para ficar, mas muitos gerentes ainda enfrentam desafios para acompanhar a produtividade de suas equipes. Ferramentas de monitoramento invasivas, embora prometam eficiência, podem corroer a confiança, o engajamento e a criatividade. Contudo, pesquisas indicam que nem todo monitoramento é prejudicial – a chave está na abordagem. Confira como desenvolver uma estratégia de monitoramento mais eficaz e ética:
Engaje, Não Apenas Observe
Em vez de recorrer a softwares de rastreamento passivo, priorize check-ins regulares com sua equipe. Videochamadas, reuniões individuais e “horários de portas abertas” virtuais são oportunidades valiosas para:
- Coletar atualizações;
- Fornecer feedback;
- Discutir progresso e alinhar metas;
- Entender as perspectivas dos colaboradores.

Adapte-se à Natureza do Trabalho
Funções criativas e de alta habilidade prosperam com autonomia e resolução de problemas. A vigilância excessiva pode sufocar esses atributos. Nessas situações, monitoramento baseado em interações constrói confiança e estimula a inovação, incentivando o compartilhamento de ideias e a colaboração.
Pratique a Transparência
Colaboradores aceitam melhor o monitoramento quando compreendem seus objetivos. Para fomentar confiança e minimizar resistências:
- Explique o propósito das práticas de monitoramento;
- Detalhe como elas são implementadas;
- Destaque os benefícios tanto para a equipe quanto para o negócio.
Com uma abordagem ética e equilibrada, é possível manter a produtividade no trabalho remoto sem comprometer o clima organizacional.
Esta dica foi adaptada do texto “Research: A Better Way to Keep Tabs on Your Remote Workforce” de Harvard Business Review.